Por 5 votos a 2, sendo favoráveis apenas os vereadores: Valmir
e Indira, e desfavorável toda a bancada
de oposição, com exceção do vereador Zaqueu que embora presente na sessão, não
estava se sentindo bem e acabou ausente no momento da votação. Outros dois
vereadores da base situacionista, incluindo a vereadora Telma, líder do
Governo, e Edelson, não compareceram na sessão. Ninguém entendeu a ausência dos
referidos vereadores na sessão que constava na pauta um projeto tão importante para o executivo. O que não mudaria o resultado, seria desaprovado da mesma forma,
talvez as ausências se deram para não sofrem desgaste.
Assim sendo a Câmara Municipal de Piatã rejeitou o novo
projeto de reestruturação administrativa, que modificaria valores de salários, cargas horárias, criação
de cargos e outras providencias expostas no Projeto de Lei Substitutivo n.º 08/2025,
de autoria do Poder Executivo..
No plenário, os vereadores debatem sobre os prós e contras
do Projeto, que pretendia ser implantado pela Prefeitura Municipal. A grande
maioria dos parlamentares defendeu a tese de que se trata de matéria complexa e
que a mesma deveria ser analisada de forma consciente e responsável.
Durante a discussão do projeto, o vereador Juce (PSD) mostrou-se indignado à proposta. Ele explicou
que aquilo seria uma manobra para amenizar a situação do prefeito por decisões
tomada erradas. “ Esse prefeito não aguenta
ver dinheiro, quando vê não tem medo de nada, ele tem coragem de mamar em onça
parida, coloca os carros na frente dos
bois e não mede as consequências, por isso está essa lambança ai, que até ele
pra sair dela vai ser difícil” disse o parlamentar..
O resultado escancara a crise vivida pelo município, marcada
por dificuldades financeiras, falta de planejamento e sucessivas medidas
administrativas sem resultados práticos. Para muitos vereadores, o projeto
representava mais uma tentativa de reorganizar cargos sem enfrentar de fato os
problemas que afetam a cidade.
Em plenário, o vereador Amarildo Lima (PSB) reforçou a posição da
oposição:
— “O projeto do prefeito não traz soluções reais para Piatã.
Ele apenas reorganiza a máquina sem atacar os problemas de fundo. Nosso voto
foi pela responsabilidade com os recursos públicos e pelo compromisso com a
população” — afirmou.
O impasse também expõe uma continuidade de práticas administrativas que atravessam gestões. Observadores lembram que parte das dificuldades financeiras atuais tem origem em escolhas políticas do passado, que ainda hoje impactam as contas do município. Essa herança pesa não apenas sobre o governo Marcos Paulo, mas também sobre quem já administrou a cidade e agora se apresenta como alternativas para o futuro.
Com a rejeição do projeto, cresce a cobrança por uma gestão
mais responsável e transparente, distante das práticas que levaram Piatã à
situação delicada em que se encontra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário