Em colapso iminente, a Barragem Luiz Vieira, em Rio de Contas, desceu para apenas 29,99% da capacidade. O nível é o mais preocupante dos últimos anos. Apenas 29,8 milhões de m³ restam no reservatório. A cota está em 1.014,17 metros, segundo medição oficial feita na útilma terça-feira (12).
Beber, irrigar e criar animais pode virar problema em
Livramento, Rio de Contas e dezenas de comunidades rurais já em poucos meses.
Cada dia sem chuva acelera a queda no volume. A estiagem prolongada e o consumo
crescente empurram o manancial para um cenário de colapso. Drástica, a redução
no cronograma de irrigação já começou. Agricultores terão menos dias e horários
para captar água do açude.
Explosão no consumo doméstico também pressiona o sistema.
Moradores são alertados para reduzir banhos, lavar menos e evitar desperdícios.
Falta de ação rápida pode levar à interrupção parcial ou total do
abastecimento. O risco é real e já preocupa cidades vizinhas como Dom Basílio.
Técnicos monitoram o volume hora a hora. Medidas emergenciais, como
racionamento severo, estão na mesa das autoridades.
Um colapso da barragem não é apenas problema de sede. Afeta
produção agrícola, segurança alimentar e a economia da região. No pior cenário,
milhares de famílias podem ficar sem água potável, enquanto plantações secam e
rebanhos morrem de sede. A crise na Barragem Luiz Vieira mostra a urgência de
investir em captação alternativa e barragens de suporte para evitar tragédias.
Sem chuvas consistentes, o sudoeste baiano entra na fase mais crítica da década
em termos de segurança hídrica.
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