Jornal ACOMARCA

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terça-feira, 13 de junho de 2017

História de Novo Horizonte

A historia do surgimento da Chapada Diamantina nos conta como aconteceu o surgimento de seu filho caçula, o município de Novo Horizonte.
A Chapada foi sendo povoada, gradativamente, por criadores de gado, produtores de café, ao lado de comunidades quilombolas (refúgio de escravos) e garimpeiros. 
Assim como aconteceu na história do Brasil, os primeiros habitantes da Chapada Diamantina foram os índios, seguidos pelos portugueses, especialmente, e os africanos. Da agropecuária ao garimpo, a região se destacou na economia nacional, contribuindo, inclusive, com importantes obras estrangeiras.
Contam os historiadores que a fundação do povoado mais velho da Chapada Diamantina se deu das paragens do movimento expansionista luso-brasileiro do século XVII, resultando na penetração dos bandeirantes pelos sertões do Rio de Contas, quando subiam o rio à cata de pedras preciosas e principalmente do ouro, junto à serra de Santana e Tromba, onde havia negros amocambados desde 1680.
No início do século XVII, com a descoberta de grandes jazidas de ouro junto à serra de Santana, foi construída, num planalto formado pelos vales das duas serras (Santana e Tromba), uma igreja com paredes e portais em pedras lavradas. Posteriormente, em torno desse templo, formou-se uma pequena povoação denominada de “Bom Jesus dos Limões" (hoje Piatã), pertencente ao município de "Minas do Rio de Contas" (hoje Rio de Contas) que inicialmente recebeu o nome de Creolos, que iniciou como ponto de pouso de escravos, viajantes e garimpeiros que paravam para descansar.
Dentre muitos os que colaboraram para o surgimento e a expansão da Chapada Diamantina, destacamos o bandeirante Pedro Barbosa Leal, encarregado pelo vice-rei, o Conde de Sabugosa, de abrir um caminho ligando Rio de Contas a Jacobina. Também conta a história que o capitão-mor Antônio Veloso da Silva, que provavelmente era português, teve intensa atuação nos Sertões da Bahia, com ordem do Governo Baiano para combater índios bravos e negros fugidos. Em 1732, foi imbuído da missão de descer o Rio de contas e conduzir o material da casa de fundição que seria erguida, além de abrir um melhor caminho para aquelas minas. Em 1738, o bandeirante travou um violento combate com os Índios num determinado trecho do rio, fundando ali uma fazenda de gado (hoje Jussiape).
Sendo construída a Estrada Real entre a Chapada Norte e Sul, de Jacobina a Rio de Contas, rota oficial para transportar o ouro até a capital baiana e, de lá, aos mares estrangeiros.
A produção aurífera diminui, mas é o começo da exploração de diamantes que traz um novo movimento à região, com a presença de negociadores europeus. 
A exploração da pedra se expande de Mucugê para outras localidades, a exemplo de Andaraí, Lençóis, Igatu, Morro do Chapéu,  definindo o lugar que passou a se chamar Chapada Diamantina, em alusão à abundância do mineral.
Foi numa expansão descontrolada e silenciosa, que fizeram chegar levas de homens imbuídos da ambição de riqueza.
Em 1842 foi criado o distrito de Bom Jesus dos Limões (Piatã). Por volta de 1870, o ciclo do diamante entra em decadência, mas como bom Jesus dos Limões já acentuava progresso, teve seu território desmembrado em 1878 com a denominação de "Bom Jesus do Rio de Contas".  A quem pertencia as terras de Remédios, um pequeno povoado que atribuíram esse nome, por acreditarem que a água que ali jorrava da serra com abundância teria qualidades terapêuticas o que constituía um verdadeiro tesouro para os bandeirantes sedentos e cansados das longas viagens. Posteriormente, o povoado de Remédios foi elevado à categoria de município sob a denominação de Remédios de Rio de Contas. Dentre os arraiais pertencentes ao município de Remédios houvera um que mais se destacou, e que posteriormente, recebera a denominação de "Arraial de Bom Sucesso", cujas terras eram pertencentes a Francisco Xavier Gomes e João Rodrigues.
 Por volta do ano de 1925, sob as influências de políticos da época, e devido à descoberta de jazidas de ouro na região, mudou-se a sede do município para "Bom sucesso". Tendo em vista que o município recém-criado não tinha autonomia, ou seja, não era possuidor de recursos próprios para se manter, foi incorporado nesta mesma época, ao município vizinho de Macaúbas. Anos mais tarde, em 1934, o município de Bom Sucesso foi restaurado e voltou a ser autônomo. Em 1943, a denominação de Bom Sucesso foi modificada para Ibitiara, a quem passou a pertencer as terras de uma pequena localidade que recebia o nome de Marcelino.
Os moradores de Marcelino sempre viveram da extração de suas riquezas minerais, devido a exploração de ouro, que foi o primeiro minério explorado. Formou-se então, uma povoação, atraindo moradores em busca de riqueza.
O Sr. José Firmino de Souza, vulgo José Salão, foi o primeiro a construir uma casa, e no ano de 1943 organizou a primeira feira livre na sombra de uma frondosa árvore de cajazeira num local quase inabitado, com apenas algumas casas nas proximidades, como a de João Costa, José Rufino, José Zeferino, entre poucas outras. Segundo relatos, o Sr. José Salão chegava a comprar o restante das mercadorias dos feirantes, para que estes não desanimassem e, assim, voltassem na próxima feira. Como próximo ao povoado existia outro pequeno povoado que se chamava Marcelino dos Gomes e percebendo que o povoado a cada dia prosperava, os mercadores resolveram mudar o nome do povoado para Novo Horizonte, afirmando que este nome daria novos horizontes para as futuras gerações.
O município também é conhecido por suas riquezas naturais, cristal de rocha, barita, quartzo rutilado, ferro e ouro. A cidade atrai garimpeiros de terras longínquas, que vêm em busca dessas riquezas.
Novo Horizonte é o município jovem da Chapada Diamantina, foi desmembrado do Município de Ibitiara em 13 de junho de 1989, pela Lei Estadual nº 5020, 
De sua emancipação ate hoje Novo Horizonte teve os seguintes prefeitos: de 1990 a 1992- Washington Luiz; de 1993 a 1996 - Lourival Queiroz; de 1997 a 2000- 2 Jairo Queiroz; 2001 a 2004- Lourival Queiroz; de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012-José Lopes dos Anjos, 2013 a 2016 - Itamar Lopes e atualmente o Prefeito Djalma Abreu para o quadriênio 2017 a 2020.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

EBDA contribui com expansão do PAA em Souto Soares


O munícipio de Souto Soares, a 450 km de Salvador, é o pioneiro em número de projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no Território da Chapada Diamantina. Este mérito é do Posto Avançado da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S. A. (EBDA), no município, que através de convênio de cooperação técnica com a prefeitura local, realizou, este ano, a implantação e renovação de cinco projetos do PAA, nas comunidades de Mundo Novo, Sitio Novo, Pocinho, Morrinho de Baixo e Quixaba.

De acordo com o técnico agrícola da EBDA, Júlio Castro, o programa beneficia, no município, a cinco associações que, juntas, somam 164 agricultores familiares, e a 25 entidades consumidoras, entre creches, escolas, asilos, entidades beneficentes e outros, correspondendo a mais de 7.700 pessoas favorecidas. “Para atender a estas pessoas, é gerada uma produção de mais de 100 toneladas de derivados da mandioca e de polpas de frutas, que corresponde a um valor aproximado de R$ 495 mil, em recursos que voltam a circular na economia local”, explicou o técnico.

A EBDA, vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), vem trabalhando no município, visando a continuidades das ações do programa, através da prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) aos agricultores familiares das comunidades. “A Ater pública, contribui com a geração de emprego e renda para os agricultores familiares da região, além de evitar o êxodo rural”, enfatizou Castro.

As comunidades assistidas trabalham especificamente com a cultura da mandioca e seus derivados, e com a produção de polpa de frutas, nativas da região. Segundo Castro, a previsão é de que, ainda este ano, seja inaugura mais uma cozinha comunitária, na região, desta vez, beneficiando a comunidade Morrinho de Baixo.

Em março deste ano, a EBDA, em parceria com o Banco do Nordeste (BNB) e a prefeitura municipal, instalou uma cozinha comunitária, através do Pronaf, que atende a três comunidades. “Desde que conseguimos a cozinha comunitária, nossa vida mudou. Hoje, produzimos bastante e temos um retorno muito bom, no mercado local”, declarou Maurina Rodrigues, presidente da Associação Comunitária dos Pequenos Agricultores de Quixaba, Caatinguinha e Baixa da Banana.

Além da implantação de novos PAA’s, a EBDA incentiva a instalação de roças comunitárias, com o objetivo de aumentar a produção de matéria prima, bem como de fortalecer o cooperativismo e associativismo nas comunidades.

EBDA/Assimp, 26/10/2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ibitiara, Palmeiras, Itaete, Souto Soares e mais 46 comarcas desativadas na Bahia


Em sessão plenária realizada na manhã desta quarta-feira (19), os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia aprovaram, por maioria, a desativação de 50 comarcas do Estado. A partir da publicação do Acórdão no Diário da Justiça Eletrônico, a Presidência do Tribunal de Justiça irá manter entendimentos com juízes, servidores e representantes das comarcas desativadas para ajustar a melhor forma de cumprimento da decisão.

As comarcas desativas são as seguintes: Gentio do Ouro, América Dourada, Barro Preto, Botuporã, Gavião, Ibititá, Ichu, Iramaia, Jussara, Macururé, Malhada, Morpará, Pindaí, Quixabeira, Rio do Antonio, Santa Luzia, São Domingos, São José do Jacuípe, Serrolândia, Souto Soares, Uibaí, Varzea do Poço, Acajutiba, Baianópolis, Caldeirão Grande, Canudos, Glória, Ibiquera, Itaeté, Itagimirim, Itaquara, Jitaúna, Maraú, Marcionílio Souza, Nilo Peçanha, Rodelas, Sátiro Dias, Teodoro Sampaio, Tremedal, Boa Vista do Tupim, Capela do Alto Alegre, Ibitiara, Itagi, Itamari, Licínio de Almeida, Nordestina, Palmeiras, Pé de Serra, Planalto e Potiraguá. Os magistrados entenderam da necessidade de reduzir custos. Ainda de acordo com a decisão, as comarcas desativadas serão agregadas às comarcas de mais fácil acesso, ouvidos os representantes locais.

sábado, 15 de outubro de 2011

BANDIDOS RENDEM PM E ATERRORIZAM A POPULAÇÃO

Na segunda-feira dia 10 de setembro, por volta dàs 17:00h, quatro bandidos fortemente armados tomaram de assalto um veículo Ecosport em Novo Horizonte, (no local onde funcionará uma balança fiscal) e puseram duas pessoas para descerem do carro; fizeram duas pessoas de reféns (passageiras do veículo) e seguiram para a cidade de Souto Soares. Lá chegando, invadiram o DPM – Departamento de Polícia Militar onde se encontravam os dois únicos PMS de serviço (porém descansando). Um deles percebendo o perigo pulou os muros pelos fundos que, revestido de vidro, feriu seriamente o PM e um dos reféns que aproveitou o momento de distração dos bandidos e também pulou o muro.

Os quatro marginais fortemente armados renderam o PM que apavorado não sabia o que fazer, levou-o para fora, colocando-o de joelhos com as mãos na cabeça, enquanto outro apontava a arma para a cabeça do policial, dois adentravam o DPM, atirando nas paredes para enfim, roubarem um colete a prova de bala, um mosquefal (fuzil), uma pistola carregada, um carregador, uma metralhadora 1.40 e munições. Além dessas informações o Delegado Titular de Souto Soares, Dr. Walter Galli Júnior (foto), disse que os bandidos deram diversos tiros para cima no sentido de amedrontar a população. Fugiram no carro roubado, ainda com os reféns, deixando-os no distrito de segredo. Mais adiante abandonaram o carro para fugirem provavelmente de motocicletas. Acrescentou Dr. Walter.

Disse ainda o delegado Walter que ninguém registrou queixa e até o momento, os PMS também não tinham comparecido como é de praxe. Questionado sobre o real objetivo dos marginais, ele declarou que aparentemente seria roubar as armas dos policiais para consequentemente aumentarem a quadrilha, armando-a e partindo para outro delito lucrativo.

As diligências no sentido de localizar, prender os marginais e recuperar os objetos roubados, estão acontecendo em conjunto com a Civil e Polícia Militar.