O prefeito da cidade de Piatã, na Chapada Diamantina, Marcos
Paulo Santos Azevedo, que vem sendo investigado, ingressou na Justiça com
pedido de suspensão e anulação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que
investiga a aplicação dos recursos dos precatórios do Fundef/Fundeb, através do
processo nº 8001107-57.2025.8.05.0193
Na ação, o gestor alegou que a CPI teria sido instaurada de
forma ilegal, sem fato determinado, e que parte das contas já havia sido
analisada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Além disso, solicitou
tramitação em sigilo.
A Justiça, no entanto, negou o pedido de segredo de justiça,
mantendo o caso em caráter público.
Para os vereadores que defendem a apuração, a atitude do
prefeito reforça a importância da investigação. “Quem não deve, não teme. A
Câmara cumpre seu papel constitucional de fiscalizar o uso do dinheiro público,
sobretudo recursos da educação que pertencem ao povo de Piatã”, afirmou o
vereador Amarildo.
Após tomar conhecimento da mobilização do prefeito para
tentar para a CPI, o vereador Jucerlando, membro da comissão, afirmou na manhã desta
terça-feira que a investigação vai continuar. Segundo ele, a atitude do gestor
reforça a necessidade de investigação. “Querer parar a CPI é querer esconder
ilicitudes, quem não deve não teme” afirmou.
Com a decisão, a CPI continua seus trabalhos, ouvindo
testemunhas e analisando documentos para esclarecer de que forma os milhões
recebidos pela Prefeitura foram aplicados.
As sessões da câmara acontecem todas as terças-feiras a partir da 9 horas, hoje certamente o assunto
será debatido
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