Estudantes da rede estadual de ensino da Bahia, apresentam, até amanhã (18/10), em Valparaíso, no Chile, projetos de iniciação científica durante o Mundial de Ciências e Tecnologias 2025. A oportunidade foi promovida pela Secretaria da Educação do Estado (SEC) que, por meio de edital, financia a participação de estudantes e professores orientadores para a apresentação de produções estudantis em eventos nacionais e internacionais.
Com o projeto “Diversidade étnico-racial para uma educação antirracista, decolonial e intercultural”, o estudante Daniel Santana, orientado pela professora Naiara Chaves, do Colégio Estadual de Tempo Integral Rui Barbosa, em Boninal, alcançou o topo! O projeto dele garantiu o 1º Lugar na categoria Educação.
Para a professora Naiara Chaves, orientadora do projeto, a pesquisa de Daniel aborda a Educação Antirracista numa perspectiva Decolonial e Intercultural, apresenta as contribuições inovadoras da gamificação para promover essa abordagem educacional essencial, transformando a maneira de pensar e praticar a educação.
“Daniel, sua dedicação incansável e seu compromisso com a pesquisa foram a chave para este sucesso. Ver seu projeto ser reconhecido globalmente demonstra não só sua excelência, mas a urgência e a importância de um trabalho que se propõe a construir um futuro mais justo e equitativo. Como sua orientadora, sinto um orgulho que mal cabe em mim. Parabéns, Daniel! Viva a Ciência! Viva a Escola pública!”, comemorou a professora Naira em suas redes sociais.
Outro destaque é o projeto “Aromas da Chapada sabão artesanal”, dos estudantes Israiany Andrinyelle Silva e Lucas Santos, do Colégio Estadual Professora Nilde Maria Monteiro Xavier, em Palmeiras.
Mais um destaque é o projeto “Cura natural: preservação das plantas africanas com propriedades medicinais no Brasil”, da estudante Giovana Fiuza, do Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Salvador, que falou da experiência de participar do evento. “Esta oportunidade nos dá a chance de disseminar o conhecimento e, ao mesmo tempo, aprender com o que é apresentado pelos colegas”, ressaltou a aluna, que participa também do trabalho das colegas Yasmim Viana e Eduarda Marques.
Para a professora Laíse Brandão, orientadora do projeto “Cura natural”, a participação em um evento internacional é um momento de comemorar. "É muita emoção ver todo um trabalho ser reconhecido e tão elogiado. É a dedicação de meses! As estudantes estão super felizes. Estou muito realizada com meu trabalho e com o crescimento delas."
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