Operação Contenção foi lançada na terça-feira (28),
e até o momento soma 119 mortes no estado
Pelo menos 17 baianos estão entre mortos e presos durante a
megaoperação nas comunidades da Penha e Alemão no Rio de Janeiro, lançada na
terça-feira (28). Essas pessoas eram nascidas nas cidades de Salvador, Lauro de
Freitas, Camaçari, Feira de Santana, Canavieiras, Itabuna e Piripá.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA),
entre os mortos está Júlio Souza Silva, de 26 anos, nascido em Salvador, e um
segundo homem que não teve a identidade divulgada. Júlio Silva, inclusive, era
dono de um dos fuzis apreendidos na operação. O armamento era decorado com um
emblema da bandeira da Bahia.
Em depoimento na terça-feira (28), o secretário da Segurança
Pública, Marcelo Werner, detalhou que a pasta mantém comunicação com as forças
de segurança do Rio de Janeiro e recebeu a confirmação de "ao menos três a
quatro baianos entre os presos".
Entre os baianos presos estão dois homens que invadiram uma
casa na região da Vila Cruzeiro. Segundo a Polícia Civil da Bahia, a dupla foi
filmada pela dona da casa invadida, que foi obrigada a registrar o momento de
rendição.
Marlon Niza Júnior era foragido da Justiça baiana acusado de
atirar em Rafael Luz e Jaqueline Santiago de Jesus, em 2021, após uma discussão
de bar ocorrida em um festival de motocicletas. O segundo preso, identificado
como Rauflan Santos Costa, estava foragido por tráfico de drogas. Ambos os
crimes foram cometidos no município de Canavieiras, localizado no extremo sul
da Bahia.
Embora o secretário baiano tenha confirmado que quatro baianos foram presos, não foram divulgados detalhes sobre as demais prisões. Não há previsão de quando eles serão transferidos para a Bahia.
Fuzil com bandeira da Bahia pertencia a Júlio Silva | Foto: Reprodução/Redes Sociais | Reprodução/TV Bahia
Marlon Niza Júnior (a direita) e Rauflan Santos Costa (a esquerda) foram presos após invadirem uma residência | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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