Jornal ACOMARCA

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Operação policial deixa 119 mortos e se torna a mais letal da história do Rio de Janeiro


 A Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, entrou para a história como a mais letal do estado. O governo fluminense confirmou oficialmente 119 mortos após a ação policial deflagrada contra o Comando Vermelho (CV).

O chefe da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, informou em coletiva nesta quarta-feira (29) que o número de mortos subiu para 119. Na terça (28), o governo havia contabilizado 64 vítimas, incluindo quatro policiais. Pouco antes do novo balanço, o governador Cláudio Castro havia falado em 58 mortos.

“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que fizemos ontem. Queria solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais”, disse Castro.

Moradores recuperam 70 corpos

De acordo com Luís Claudio Pessoa dos Santos, presidente da associação de moradores do Complexo da Penha, 70 corpos foram recuperados por moradores em uma área de mata no alto da Serra da Misericórdia, além de outras regiões próximas.

Os corpos foram levados à Praça São Lucas, entre a noite de terça (28) e a manhã desta quarta (29). Segundo os moradores, essas vítimas não estavam incluídas na contagem oficial anterior do governo.

Durante a madrugada, seis corpos também foram deixados na porta do Hospital Getúlio Vargas, que recebeu feridos da operação. A remoção foi feita por rabecões da Defesa Civil, sem presença policial no local durante o recolhimento, segundo testemunhas.

A operação mais letal da história

Com 119 mortos, a Operação Contenção superou a chacina do Jacarezinho, ocorrida em 6 de maio de 2021, que deixou 28 mortos e, até então, era considerada a mais violenta da história do estado.

A ação mobilizou 2.500 agentes com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão em várias localidades da capital fluminense. O governo informou que a operação foi resultado de um ano de investigação, conduzida em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, para desarticular lideranças do Comando Vermelho.

Entre os presos está Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quitungo”, homem de confiança de Doca, um dos chefes da facção nas ruas. Ao todo, 81 pessoas foram presas, incluindo lideranças de outros estados.

A polícia ainda apreendeu 75 fuzis, rádios comunicadores e mais de 200 kg de drogas, de acordo com informações do governo fluminense.

                               A Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, entrou para a história como a mais letal do estado. O governo fluminense confirmou oficialmente 119 mortos após a ação policial deflagrada contra o Comando Vermelho (CV).

O chefe da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, informou em coletiva nesta quarta-feira (29) que o número de mortos subiu para 119. Na terça (28), o governo havia contabilizado 64 vítimas, incluindo quatro policiais. Pouco antes do novo balanço, o governador Cláudio Castro havia falado em 58 mortos.

“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que fizemos ontem. Queria solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais”, disse Castro.

Moradores recuperam 70 corpos

De acordo com Luís Claudio Pessoa dos Santos, presidente da associação de moradores do Complexo da Penha, 70 corpos foram recuperados por moradores em uma área de mata no alto da Serra da Misericórdia, além de outras regiões próximas.

Os corpos foram levados à Praça São Lucas, entre a noite de terça (28) e a manhã desta quarta (29). Segundo os moradores, essas vítimas não estavam incluídas na contagem oficial anterior do governo.

Durante a madrugada, seis corpos também foram deixados na porta do Hospital Getúlio Vargas, que recebeu feridos da operação. A remoção foi feita por rabecões da Defesa Civil, sem presença policial no local durante o recolhimento, segundo testemunhas.

A operação mais letal da história

Com 119 mortos, a Operação Contenção superou a chacina do Jacarezinho, ocorrida em 6 de maio de 2021, que deixou 28 mortos e, até então, era considerada a mais violenta da história do estado.

A ação mobilizou 2.500 agentes com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão em várias localidades da capital fluminense. O governo informou que a operação foi resultado de um ano de investigação, conduzida em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, para desarticular lideranças do Comando Vermelho.

Entre os presos está Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quitungo”, homem de confiança de Doca, um dos chefes da facção nas ruas. Ao todo, 81 pessoas foram presas, incluindo lideranças de outros estados.

A polícia ainda apreendeu 75 fuzis, rádios comunicadores e mais de 200 kg de drogas, de acordo com informações do governo fluminense.

                              

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