A Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, entrou para a história como a mais letal do estado. O governo fluminense confirmou oficialmente 119 mortos após a ação policial deflagrada contra o Comando Vermelho (CV).
O chefe da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, informou em
coletiva nesta quarta-feira (29) que o número de mortos subiu para 119. Na
terça (28), o governo havia contabilizado 64 vítimas, incluindo quatro
policiais. Pouco antes do novo balanço, o governador Cláudio Castro havia
falado em 58 mortos.
“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que fizemos
ontem. Queria solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida
para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais”, disse
Castro.
Moradores recuperam 70 corpos
De acordo com Luís Claudio Pessoa dos Santos, presidente da
associação de moradores do Complexo da Penha, 70 corpos foram recuperados por
moradores em uma área de mata no alto da Serra da Misericórdia, além de outras
regiões próximas.
Os corpos foram levados à Praça São Lucas, entre a noite de
terça (28) e a manhã desta quarta (29). Segundo os moradores, essas vítimas não
estavam incluídas na contagem oficial anterior do governo.
Durante a madrugada, seis corpos também foram deixados na
porta do Hospital Getúlio Vargas, que recebeu feridos da operação. A remoção
foi feita por rabecões da Defesa Civil, sem presença policial no local durante
o recolhimento, segundo testemunhas.
A operação mais letal da história
Com 119 mortos, a Operação Contenção superou a chacina do
Jacarezinho, ocorrida em 6 de maio de 2021, que deixou 28 mortos e, até então,
era considerada a mais violenta da história do estado.
A ação mobilizou 2.500 agentes com o objetivo de cumprir
mandados de busca e apreensão em várias localidades da capital fluminense. O
governo informou que a operação foi resultado de um ano de investigação,
conduzida em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, para
desarticular lideranças do Comando Vermelho.
Entre os presos está Thiago do Nascimento Mendes, conhecido
como “Belão do Quitungo”, homem de confiança de Doca, um dos chefes da facção
nas ruas. Ao todo, 81 pessoas foram presas, incluindo lideranças de outros
estados.
A polícia ainda apreendeu 75 fuzis, rádios comunicadores e mais
de 200 kg de drogas, de acordo com informações do governo fluminense.
A Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, entrou para a história como a mais letal do estado. O governo fluminense confirmou oficialmente 119 mortos após a ação policial deflagrada contra o Comando Vermelho (CV).
O chefe da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, informou em
coletiva nesta quarta-feira (29) que o número de mortos subiu para 119. Na
terça (28), o governo havia contabilizado 64 vítimas, incluindo quatro
policiais. Pouco antes do novo balanço, o governador Cláudio Castro havia
falado em 58 mortos.
“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que fizemos
ontem. Queria solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida
para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais”, disse
Castro.
Moradores recuperam 70 corpos
De acordo com Luís Claudio Pessoa dos Santos, presidente da
associação de moradores do Complexo da Penha, 70 corpos foram recuperados por
moradores em uma área de mata no alto da Serra da Misericórdia, além de outras
regiões próximas.
Os corpos foram levados à Praça São Lucas, entre a noite de
terça (28) e a manhã desta quarta (29). Segundo os moradores, essas vítimas não
estavam incluídas na contagem oficial anterior do governo.
Durante a madrugada, seis corpos também foram deixados na
porta do Hospital Getúlio Vargas, que recebeu feridos da operação. A remoção
foi feita por rabecões da Defesa Civil, sem presença policial no local durante
o recolhimento, segundo testemunhas.
A operação mais letal da história
Com 119 mortos, a Operação Contenção superou a chacina do
Jacarezinho, ocorrida em 6 de maio de 2021, que deixou 28 mortos e, até então,
era considerada a mais violenta da história do estado.
A ação mobilizou 2.500 agentes com o objetivo de cumprir
mandados de busca e apreensão em várias localidades da capital fluminense. O
governo informou que a operação foi resultado de um ano de investigação,
conduzida em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, para
desarticular lideranças do Comando Vermelho.
Entre os presos está Thiago do Nascimento Mendes, conhecido
como “Belão do Quitungo”, homem de confiança de Doca, um dos chefes da facção
nas ruas. Ao todo, 81 pessoas foram presas, incluindo lideranças de outros
estados.
A polícia ainda apreendeu 75 fuzis, rádios comunicadores e mais
de 200 kg de drogas, de acordo com informações do governo fluminense.
                               

 
 
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