Jornal ACOMARCA

domingo, 14 de agosto de 2011

"CORRENDO ATRÁS DO PREJUÍZO"

DEPOIS DE SE TOSQUIAR A “LÃ DO LOBO” RESTAM SEUS DENTES AFIADOS A LHE MOLESTAR

Prejuízo traduz-se em dano, perda... e correr atrás da perda não faz sentido. Porém, é comum ouvirmos alguém dizer, agora o jeito é correr atrás do prejuízo. Não seria melhor correr atrás do lucro, do ganho? "Diga-me do que corres a atrás e eu te direi quem és". Se corres atrás do prejuízo, és um perdedor e ninguém aposta em perdedores.

Esta regra básica se aplica em todos os ângulos da vida humana e, em especial à comercial, empreendedora e também na esfera política (instrumento para organizar e regular o convívio dos diferentes e não dos iguais - Hannah Arendt). Se alguém pratica a política sem conhecer esse princípio, certamente que por si é "prejuízo" a seu eu, um dano à comunidade que integra.

A política como um grande negócio (a empresa é a coletividade), necessita de organização, objetivos, projetos para que haja lucro, a coletividade não pode tomar prejuízo, por isso não se pode escolher como gerente dos interesses coletivos alguém sem o caráter necessário para bem conduzir os investimentos e combater toda ameaça de desvio ou perda de verba.

Mas existem os pretensos aos cargos de gestor ou legislador (prefeito e vereador) que "correm atrás do prejuízo" faltando pouco mais de um ano para as eleições. Só podem estar desavisados, não se planejaram e a boa intenção se frustra com o insucesso na administração publica e no saldo das urnas. Esse comportamento propiciava aqui e acolá algum ganho a esses imediatistas, no passado ainda recernte, quando a legislação eleitoral era branda para o uso do poder econômico na captação do voto.

Na atualidade o conceito no aspecto eleitoral exige investimento, poupança de boa índole, de caráter a longo ou em médio prazo, para que então o cheque da confiança emitido para o eleitor não volte sem fundo, ou seja, lá na frente o eleitor não se sinta lesado pela propaganda enganosa de inescrupulosos "lobos vestidos de pele de cordeiro". Não mais podemos eleger um administrador pela garantia do voto de cabresto, pelo emprego cuja critério adotado na admissão não seja na analise da competência e da capacidade técnica mediante a previa aprovação em concurso publico, mas sim, o alinhamento político obrigatório dos cidadãos ao seu grupo político. Não mais podemos permitir professores incapacitados, servidores incopetentes e muito menos marajás (que ganham sem fazer nada). Você tem ou conhece alguém com esse perfil?

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