Por isso, nós que fazemos o ACOMARCA, desejamos que cada um
morador de Abaíra, seja de fato um ponto de apoio nessa constante construção de
um lugar cada vez melhor, que através de valores sólidos e de princípios éticos
e morais, possam ajudar a preparar as crianças e jovens de hoje para este
processo contínuo e ininterrupto de transformação.
É preciso a sabedoria, semear boas ações e assim colher
conquistas, buscando sempre no presente o futuro para que os sonhos de todos se
tornem realidade para o bem da comunidade. Não se pode cansar de buscar o melhor
para todos, nem tão pouco desistir dessa busca, pois somos cada um de nós que
fazemos o amanhã.
Parabéns a todos aqueles que nascidos em Abaíra, ou que a adotaram
como sua terra natal, todos que em sua missão diária, colaboram valorosamente
com o desenvolvimento do município; sempre buscando novos projetos e
incansavelmente aceitando novos desafios para fazer mais e melhor, visando para
os dias vindouros, melhor qualidade de vida para todos.
Parabéns Abaíra, pelos seus 61 anos de historia!
HISTORIA
O senhor José Joaquim de Azevedo, no século XIX, recebe de herança uma fazenda, aonde se produzia muita cana-de-açúcar, por isso que essa fazenda era conhecida como “Capoeira de Cana”.
José abriu um comércio na sua fazenda, onde vendia alimentos
para os mineradores vindos de Minas do Rio de Contas que se dirigiam rumo a
Mucugê. Depois, José passa a produzir cachaça, e tornou-se hábito aos domingos
as pessoas procurarem o seu comércio (venda) para tomar uma boa cachaça que ali
era fabricada, com isso, José recebeu o apelido de “Zé da Venda”.
Com o passar dos tempos, muitos daqueles frequentadores da
venda e mesmo os que passavam em busca de minérios, ficaram desejosos de se
estabelecerem no município. Então, os escravos de José, que eram muitos,
construíram uma igreja, em louvor a Nossa Senhora da Saúde (padroeira da
cidade), a qual foi inaugurada no início de 1879. A imagem da padroeira chegou
no dia 2 de fevereiro de 1879, dia no qual foi realizada uma festa e também a
primeira missa, pelo padre de Bom Jesus de Rio de Contas, José de Souza
Barbosa, o padre Souza.
José Joaquim cede terrenos para a construção de casas ao
redor da igreja, nascendo assim um povoado, com o topônimo de Tabocas.
José Joaquim apaixonou-se por uma moça, chamada Ana Vitória,
a qual amava um tropeiro chamado Antônio Precasso, com quem se casa e teve três
filhas (Antônia Amélia, Augusta e Maria Etelemina). José, por sua vez, se casa
com Maria Rosa, com quem teve um filho, Antônio Vitorino Azevedo, o qual
casou-se com Melânia Rosa de Oliveira, com quem teve três filhos: Agripino
Augusto de Azevedo, Simpliciana Azevedo e Agemiro Azevedo. O último faleceu aos
oito anos de idade; já os outros foram criados por seu avô paterno, Zé da
Venda.
Zé da Venda fica viúvo e Precasso também faleceu, de uma
febre contraída nas suas viagens, deixando Ana Vitória viúva. Então, Zé da
Venda casa-se com sua amada, Ana Vitória.
Com o desenvolvimento do povoado, cria-se o distrito de Tabocas,
subordinado a Bom Jesus do Rio de Contas. A lei municipal nº 30, de 24 de abril
de 1916, aprovada pela lei estadual nº 1.162, de 9 de agosto de 1916, muda o
nome do distrito para Abaíra, topônimo derivado do tupi-guarani e significando
“abundância de mel”. No entanto, esta etimologia é contestada por Eduardo de
Almeida Navarro.
A Lei Estadual nº 1.622, de 22 de fevereiro de 1962,
desmembra de Piatã o distrito de Abaíra, o qual é elevado à categoria de
município. O município é constituído, a partir daí, pelos distritos de Abaíra
(sede) e Catolés.
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