A população do município de Abaíra, na Chapada Diamantina, está revoltada com uma situação de maus tratos contra um animal. Na noite desse domingo (22/04), por volta das 20h, um homem teria cortado o focinho de um cachorro com um fação. Uma fonte explicou como ocorreu a "crueldade" ao Informe Baiano.
Conforme o relato, o suspeito estava sob efeito de drogas e teria ido até à residência de dois idosos e os ameaçado. Depois, ele "violentou brutalmente a cadelinha que, devidos os ferimentos, infelizmente, foi necessário a realização da eutanásia", explicou a fonte.
Ainda segundo ela, "o criminoso foi preso em flagrante, na residência dos idosos, sentado no sofá com o facão na mão. No entanto, foi solto ao chegar na delegacia".
O Informe Baiano entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que um inquérito foi instaurado na Delegacia Territorial (DT) de Abaíra para apurar os maus tratos contra o animal. "O suspeito também ameaçou a companheira e chegou a ser contido por policiais militares, sendo liberado posteriormente. O crime de ameaça também está sendo investigado".
Na entrada da noite de ontem, 22 de abril, um ato covarde de crueldade abalou a cidade de Abaíra, na Chapada Diamantina. Um cão, amigo e companheiro, foi submetido a uma crueldade inimaginável. Um homem é acusado de ter mutilado o focinho do animal com um facão.
Até quando veremos esse tipo de crime acontecer sem que penas severas sejam aplicadas aos agressores?
A comunidade de Abaíra agora se encontra indignada e clamando por justiça. A violência cometida na noite deste domingo não é apenas um ataque a um ser indefeso, mas um ataque aos valores que nos são mais caros: compaixão, justiça e o sagrado respeito pela vida. Este incidente ressalta a urgência de pôr em prática as leis já existentes e de criar leis mais rígidas para a proteção animal, evidenciando nossa falha em proteger os vulneráveis.
A dor do cão brutalmente atacado é um chamado à ação, instigando-nos a lutar por justiça. Que este trágico evento, que aconteceu em Abaíra e ocorre diariamente no mundo, desperte em cada um de nós o impulso de proteger, cuidar e amar. Que inspire as pessoas a exigir mudanças, a clamar por leis que não apenas existam no papel, mas que sejam efetivas nas ações de cada cidadão. Não podemos desfazer o que foi feito, mas podemos moldar o futuro, começando pelo respeito e proteção a todas as formas de vida.
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