Jornal ACOMARCA

quinta-feira, 18 de abril de 2024

PIATÃ: Prefeito chama professores de baderneiros em reação a manifestação da classe

Prefeito do município de Piatã, Marcos Paulo Azevedo (PSD) chamou os professores que se manifestaram com suas presenças na sessão da Câmara na manha de terça-feira (9/4), de arruaceiros em entrevista com o repórter Plauto Azevedo da TV Piatã. “Hoje infelizmente Plauto, a gente furta um dialogo com a classe porque na gestão anterior todas as conquistas dos professores foram feitas na base do dialogo, sempre teve o dialogo entre a APLB e o gestor, tudo que foi conquistado foi na base do dialogo entre a classe e o prefeito, porque quem estava ali representava a classe dos professores e hoje infelizmente representa uma minoria que querem fazer baderna contra nossa gestão, baderna politica...”, disse o prefeito. Durante a manifestação dos professores os vereadores da oposição vestiram a camisa dos professores e os demais vereadores da base governista também defenderam a classe. Na sessão posterior o vereador Miron Matos repudiou a fala do gestor. “Pesquisando o dicionário encontrei a palavra baderna, que significa é confusão, alvoroço, bagunça, desorganização, tumulto, perturbação, gandaia, foi como o senhor prefeito classificou o ato da APLB com os profissionais da educação na sessão da semana passada em uma entrevista que ele deu a TV Piatã”, disse o vereador. O vereador Amarildo se solidarizou com os professores sobre a fala do prefeito quando os chamou de baderneiros, “ a classe deve ser respeitada, quando eles estiveram aqui na semana passada foi em busca de seus direitos, reivindicando na casa do povo junto aos seus representantes o que lhes pertence”, disse Amarildo. Na sessão da manifestação a vereadora Telma disse, “o que esta havendo aqui hoje não é uma paralização é um movimento social em busca de uma causa, em busca de um direito, é assim que tem que ser”, arrematou. O vereador Beto Bahia lastimou a situação. “ Aos professores eu quero lastimar que nós vereadores não temos o poder de executar, porque se tivessimos, nós os pagaríamos”, afirmou. O Presidente da APLB solicitou espaço ao presidente da câmara para responder o gestor, mas não foi atendido o pedido de réplica

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