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Prefeitura de Piatã |
A empresa Soares Produções Ltda, responsável pela carreira do cantor Guilherme Silva, ajuizou a ação monitória de nº 8001074-04.2024.8.05.0193, tramitando na Comarca de Piatã, cobrando o valor de R$ 81.625,80 por serviços prestados no São João de 2024. O artista se apresentou, a cidade viu, a empresa cumpriu sua parte — mas o pagamento não foi feito
E não parou por aí.
A banda Tome Xote, responsável pela apresentação de Dorgival Dantas no mesmo evento, também recorreu à Justiça. A ação monitória nº 8000527-27.2025.8.05.0193, também na Comarca de Piatã, cobra da Prefeitura o valor de R$ 132.625,14. O show aconteceu, há provas, nota fiscal, contrato, fotos — mas o município pagou só uma parte do valor e deixou o resto no calote
E o mais grave: já se passou um ano desde a realização desses shows, e já é junho de 2025, mês em que acontece mais uma edição do São João de Piatã. Enquanto a Prefeitura prepara novo evento, artistas que se apresentaram na edição passada ainda lutam na Justiça para receber os Shows que já foi realizados há doze meses.
Esses processos escancaram um modus operandi da atual gestão: contratos firmados com pompa, eventos realizados com festa — mas o rastro deixado é de rombo fiscal, desorganização e desrespeito com os prestadores de serviço. Empresas que dependem dos pagamentos para manter empregos e atividades precisam agora enfrentar a lentidão da Justiça para tentar receber o que lhes é devido.
E a pergunta que ecoa nas ruas de Piatã é inevitável: Para onde está indo tanto dinheiro?
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Prefeito Marcos Paulo |
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