O corpo de Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, que estava sendo trasladado de Rio Verde (GO) para Bonito, na Chapada Diamantina, teve a chegada atrasada, gerando apreensão entre familiares e moradores que aguardavam o sepultamento.
Inicialmente, a população foi informada de que o atraso
havia ocorrido devido a uma pane mecânica no veículo funerário. Posteriormente,
surgiu a versão de que o motorista teria se perdido no trajeto. No entanto, o
verdadeiro motivo só foi esclarecido depois: o condutor sofreu um surto
psicótico durante a viagem, abandonou o carro e chegou a perambular
desorientado a pé pelas estradas.
Devido ao imprevisto, o corpo só pôde ser sepultado às 21h
da última segunda-feira (15).
O caso
Natural de Bonito, Elisângela havia se mudado para Rio
Verde, no sudoeste goiano, em busca de melhores oportunidades de trabalho. Na
última quinta-feira (11), ela foi assassinada de forma brutal enquanto seguia
para o serviço.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a jovem
foi abordada por um homem de 33 anos, que a obrigou a seguir até um terreno
baldio. Segundo a Polícia Civil, o suspeito anunciou um assalto, agrediu a
vítima e a enterrou no local.
O suspeito passou por audiência de custódia e permanece
preso na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde. A Defensoria Pública de
Goiás atuou em sua defesa, mas não se pronunciou sobre o caso. Enquanto isso,
familiares e amigos de Elisângela clamam por justiça.
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