Jornal ACOMARCA

quarta-feira, 10 de abril de 2024

PIATÃ: Paralisação dos professores pede pagamento dos precatórios

Dezenas de educadores da rede municipal de ensino de Piatã paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira (09/04) pedindo o pagamento dos precatórios do FUNDEF com juros e correção. Mobilizados pela APLB-Sindicato, os professores se reunirão na câmara municipal e lá estiveram durante toda a sessão legislativa, quando o Presidente do sindicato da categoria, Professor Marcio Novais discursou e os vereadores Miron Matos, Amarildo Lima, Beto Bahia, Telma e Valmir Almeida, fizeram uso de sua Falas. Primeiro houve a abertura dos trabalhos, em seguida o Professor Marcio foi convidado pelo Presidente da Câmara, Jucerlando Pereira, a subir na tribuna. Iniciou falando dos precatórios de 2018, afirmando que o dinheiro dos precatórios foram subtraídos das contas dos profissionais da educação, sugeriu aos vereadores a instauração de uma CPI para investigar onde foi parar o dinheiros que pertence aos professores. Falou sobre os precatórios de 2022 a 2024, culpou o gestor pela falta de compromisso e de respostas aos ofícios encaminhado pela APLB. “infelismente a gestão não está preocupada com a transparência do dinheiro publico... encaminhamos ofícios com copia para a secretaria de educação, até hoje não foi nos respondidos”, disse o Presidente da APLB. A Vereadora Telma cumprimentou a todos na pessoa da professora Ilda e disse, “ o que esta havendo aqui hoje não é uma paralização é um movimento social em busca de uma causa, em busca de um direito, é assim que tem que ser”, arrematou O vereador Amarildo falou a respeito dos precatórios de 2022, disse que viu o dinheiro dos professores ir para o ralo, “ O dinheiro dos professores foi para o ralo, eu não sei o que dizer vereador Beto o que se fala quando alguém pega sem permissão o que não lhe pertence”, indagou. Em resposta o vereador citado disse que isso é roubo. Que quem pega o que não lhe pertence é ladrão. O vereador Valmir Almeida, líder do governo na câmara saudou a todos em nome da educação e disse “não vi ação equivocada que houve em 2018, como também não via ação equivocada no ano passado... sobre os precatórios desse ano vou falar na minha fala de líder”, disse. O Vereador Miron cumprimentou os professores em nome da professora Valdirene e os parabenizou pela luta pelos seus direitos “ demorou, o professores demorou a vir nessa casa, deveria ter vindo em 2018, quando município recebeu o primeiro precatório... precatório não é favor precatório é direito” afirmou Miron. Os precatórios são correções feitas pela Justiça para trabalhadores da educação, como professores, coordenadores pedagógicos, diretores, vice-diretores e secretários escolares que estavam em atividade entre janeiro de 1997 e dezembro de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário